10/29/07

METODO


METODO, April 24, 2005
Em arquitectura penso que o que se constata em várias plataformas é por vezes ainda alguma dificuldade em ver um lugar-método que se foi denominando por “projecto” (da arquitectura neste caso, mas que de facto se verifica em muitas áreas) como investigação. Calculo que a argumentação contra a saudável hibridez metodológica do dito projecto por parte dessas plataformas advenha do previlégio mais exclusivo e excluente da “autoridade” de um “modelo” que frequentemente definem por “científico” (isto é, uma espécie de “objectivar” “verdades” demonstráveis pela reprodução de “experiências”, etc.); apesar da debilidade de qualquer das noções assinaladas (e da debelidade das respectivas oposições que inscrevem e persupõem). Como corolário, o quotidiano fica também ele marcado pela convivência com muitas outras assumpções redutoras, como por exemplo a dialética entre teoria-prática, que superficialmente vê a segunda como exprimindo a primeira e a primeira como explicação ou descrição da segunda, etc., impondo a homogenização de qualquer específico, diferente ou complexo “outro” .

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