6/22/09

Prototipagem rapida

CURSO DE MESTRADO EM DESIGN INDUSTRIAL
FEUP, Edição 2008/2010

Projecto de dissertação
Título:
Prototipagem Rápida: Desenvolvimentos no Design Industrial Português.
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Orientador:
Doutor Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes (Professor Auxiliar da FAUP).
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Caracterização sumária do projecto:
A dissertação focará o tema da Prototipagem Rápida, analisando os desenvolvimentos ocorridos em território nacional na área do Design Industrial.
O Projecto de dissertação está estruturado em três fases.
Uma primeira fase engloba a pesquisa de conceitos e teorias relacionados com a área da Prototipagem Rápida. Engloba ainda a análise do panorama do Design Industrial nacional, e a selecção de protagonistas e projectos considerados de excelência. A referida pesquisa realizar-se-á baseada tanto em bibliografia como em Inquéritos e investigação ‘in situ’ no mundo profissional e académico.
Numa segunda fase proceder-se-á ao tratamento dos dados recolhidos e á análise dos casos de estudo.
Numa terceira fase proceder-se-á a redacção da tese e sua apresentação. A redacção resultará não somente num relato histórico, mas também numa descrição crítica da situação nacional contemporânea tendo em conta o seu futuro. Esta história e análise crítica terá em conta as especificidades e potencialidades do contexto nacional.
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Principais objectivos a atingir:
Realizar uma revisão crítica de conceitos e teorias relevantes para o tema da prototipagem.
Seleccionar um conjunto de protagonistas e projectos de excelência no contexto nacional.
Apresentar um panorama tanto histórico como propositivo que tenha em conta as espeficidades e potencialidades do contexto nacional.
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Interfaces e Ambientes Inteligentes

CURSO DE MESTRADO EM DESIGN INDUSTRIAL
FEUP, Edição 2008/2010

Projecto de dissertação
Título:
Desenvolvimento de Interfaces e Ambientes Inteligentes: Potenciais Contributos a partir do Design Industrial Português.
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Orientador:
Doutor Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes (Professor Auxiliar da FAUP).
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Caracterização sumária do projecto:
A dissertação focará os temas do Interfaces e Ambientes Inteligentes, buscando possíveis contributos a partir de potencialidades existentes no Design Industrial Nacional Contemporâneo.
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O Projecto de dissertação está estruturado em três fases.
Uma primeira fase englobará a pesquisa de teorias, conceitos e projectos de Design, relacionados com o tema dos Interfaces e Ambientes Inteligentes. Esta pesquisa terá por base bibliografia considerada relevante, assim como o levantamento de projectos nacionais e internacionais importantes que poderão servir como casos de estudo. A pesquisa focará tanto material de cariz histórico, como material recente recolhidos por via de Inquéritos e investigação ‘in situ’ no mundo profissional e académico.
Numa segunda fase proceder-se-á ao tratamento dos dados recolhidos, assim como à definição de uma proposta conceptual. Esta proposta contemplará possíveis contributos para o desenvolvimento de Interfaces e Ambientes Inteligentes a partir de potencialidades existentes no Design Industrial Português contemporâneo. A proposta poderá ser parcialmente materializada mediante realização de protótipo.
Numa terceira fase proceder-se-á a redacção da tese e sua apresentação.
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Principais objectivos a atingir:
Realizar uma revisão crítica de teorias, conceitos e projectos relevantes para o tema geral.
Esboçar uma proposta que contemple as potencialidades existentes no contexto Português para o desenvolvimento de Interfaces e Ambientes Inteligentes.
Previsível construção de protótipo englobando alguns dos aspectos da proposta.
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TEORIA DESIGN INDUSTRIAL

CURSO DE MESTRADO EM DESIGN INDUSTRIAL
FEUP, Edição 2008/2010

Projecto de dissertação
Título:
Design Industrial em Portugal: Um Olhar sobre as Teorias Contemporâneas
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Orientador:
Doutor Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes (Professor Auxiliar da FAUP).
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Caracterização sumária do projecto:
A dissertação focará o tema da Teoria do Design Industrial Contemporâneo, buscando a rede de conceitos caracterizadores e potencialmente benéficos do contexto nacional contemporâneo.
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O Projecto de dissertação está estruturado em três fases.
Uma primeira fase consistirá na pesquisa de teorias, conceitos e projectos relacionados com o Design Industrial contemporâneo. Esta pesquisa terá por base bibliografia considerada relevante, assim como uma selecção de projectos nacionais e internacionais. A pesquisa pressupõe um enquadramento prévio de cariz histórico, uma análise de matérias subjacentes ao tema centrada no período contemporâneo, e um levantamento da matéria emergente mediante a realização de Inquéritos no mundo académico e profissional.
Numa segunda fase proceder-se-á ao tratamento da informação recolhida, assim como à definição de uma proposta conceptual. Este tratamento e proposta focarão a hipotética rede de conceitos caracterizadores e potencialmente benéficos do contexto nacional contemporâneo.
Numa terceira fase proceder-se-á a redacção da tese e sua apresentação.
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Principais objectivos a atingir:
Realizar uma revisão crítica de teorias, conceitos e projectos relacionados com o Design Industrial, com especial enfoque no período contemporâneo.
Analisar o caso Português.
Esboçar potenciais relações entre Teorias do Design contemporâneo e a especificidade do contexto Português.
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6/18/09

CENOGRAFIA

ARQUITECTURA E O ENCARGO DA CENOGRAFIA: ENTERVISTA A GONÇALO FURTADO
Entrevista e transcrição por Marta Oliveira (Junho 2009)


[GF] - Diga-se que na história da arquitectura existem muitíssimos arquitectos que estudaram e adquiriram expertize no campo cenográfico. Trabalhavam para teatro, festas e cortejos … representavam cidades e representação na cidade … socorriam-se de mecanismos como a perspectiva, etc etc …. O carácter multifacetado que possuem os próprios arquitectos, propiciava que servissem também o encargo da cenografia …

Hoje, enquanto arquitecto, as artes performativas interessam-me do ponto de vista técnico e conceptual … Desde logo, por uma óbvia relação com o corpo, assim como pela existência de uma relação intensa com o espaço .... Interessava só ressalvar o relevo o aspecto da escala …

Recordo que em determinado altura dos anos 1990s houve a ideia de colaborar com a Joana … ideia que me pareceu então muito interessante … tal permitiria a construir uma instalação de pequena escala em ferro … em que a mudança dos componentes resultava numa variedade de espaços …. Um espaço mutante e transitório … Que é uma coisa que, a vários níveis, sempre me interessa na arquitectura. Um certo carácter transitório, crítico, etc.
Não deixa de ser curioso que comecei no domínio dos métodos e técnicas de exposição (já não sei muito bem o nome da coisa) … no IADE de Lisboa. Por essa altura envolviria-me com espaços cenográficos e expositivos … ao serviço tanto do mundo da arte como do comercial. Concebi então alguns projectos, alguns acabaram construídos muitos outros não …
Confesso que nutria um particular interesse pela dança … cheguei a trazer uma coreógrafa para um par de aulas em conjunto no IADE …. Ai os alunos trabalhavam também sobre espaços de exposição … dentro de um reduzido cubo de 3 por 3 metros … pouco maior que a instalação com a Joana portanto ...

Entre os vários projectos em que me envolvi, encontra-se por exemplo a suporte da exposição “Urban Lab” em 2001 … ou por volta disso … em colaboração com a I.Moreira.
Mais recentemente na AA de Londres, concebi com o Pedro Castelo o suporte em madeira para a exposição “Tracing Portugal” apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian …
Esta relação … a da Arquitectura com o mundo das exposições de arte …é relevante … para além da já referida relação com as artes performativas e com o mundo da arte …
… Interessa-me pois que vejas a minha peça para a Joana em relação com projectos de distintas naturezas que concebi … com as aulas no IADE … em relação com exposições de arte como a que realizi em Barcelona … o facto de conceber as estruturas para suporte de exposições …. Quando não me envolvo ao nível do comissariado …. como aconteceu com a exposição em Londres de 2004 já referida … ou nesta mais recente exposição que visitaste que resultou de uma cooperação com a Universidade de Viena …

Votando ao inicio, voltaria a salientar a referência ao corpo … a e consciência e presença de tal corpo … E de resto entender a arquitectura pelo corpo é algo que se procurou alertar quando se concebeu o “Arquitectura Prótese do Corpo” … e que encontras em muitos textos meus desses anos ….
Por outro lado, voltaria a referir o múltiplo potencial da prática da arquitectura … disciplina que por tradição histórica lida com o espaço e as qualificações que o conformam - sejam eles a luz, a sombra etc. … É precisamente nessa tradição histórica que identificamos a sua “expertize” do construir materialmente espaços … uma expertize que lhe permite igualmente definir espaços mediante aspectos muitas vezes imateriais …
Passando a algo distinto … à arquitectura e cidade contemporânea … não deixa de ser curioso vê-la criticamente como estando a ser reduzida a uma epiderme superficial … ficando frequente e erroneamente reduzida a uma fachada … que delimita espaços artificializados e pouco pensados …. Quero com isto dizer dizer, que podermos constatar que a cidade pós moderna se tornou numa espécie de theme park … um parque temático … Tratar-se-á neste sentido de uma redução do arquitectónico a uma mera prática de fachadismo … errónea …
Poderíamos também neste contexto … encontrar e estabelecer paralelismos entre as duas áreas … com aspectos positivos e aspectos negativos como se perceve...
…. Da relação entre arquitectura e cenografia pode resultar não só uma aprendizagem com um debate … quando ao controle do espaço … quanto à ficção do sonho assim como quanto ás consequências e propósito desse ficcionamento…

UN Studio

THE COMPLEX GEOMETRY AT UNStudio: A CONVERSATION WITH BEN VAN BERKEL’S STUDIO
by Gonçalo Furtado e Diogo Aguiar(in: Arq.a, une 2009)


"[Gonçalo Furtado and Diogo Aguiar] - UN stands for United Networks. Your architecture, flowing through a multidisciplinary synergy, is characterized by the development of projects from organizational concepts (spatial diagrams) and also by systematised investigation of models, both suggesting a strong pragmatic posture. In addition, all this had happened in a system of collaborative work and in a three-dimensional modelling network, since the very beginning of the conception. Would you share with us what is behind your experimentation and how is that coupled with the organisation (spatial and hierarchic) within your office? We would also like you to comment on your strong interest on the CAD-CAM production technologies and more recently on the parametric design and how all this influences your creative process.
[Ben van Berkel] – We are always interested in collaborating with professionals from many different fields. This can range from fashion designers, to artists, to a brilliant engineer or an expert in management and marketing. But it’s true that this united network is inherently hierarchical, in the sense that it is related to processes of design and processes of collaborating and collecting information. For instance when you work with a parametric model there are many different parties involved who individually contribute and direct their particular knowledge and expertise to the design process. In order to make this process workable and efficient all this information needs to be filtered and indeed structured into a form of hierarchy. Through these processes we have also learnt that it is not only the DAD-CAM aspect or the programmatic aspect that creates this hierarchy, it is also models for design, or what we call ‘Design Models’. These models provide prototypical filters which edit the parametric information in order to channel it in a particular direction.
But as we have often said, the technique we work with is social before it becomes technological. We have always believed in technological collaborations where we not only provide each other with hard information, but where we also discuss the various elements of the design. This means that both the hard and the soft sides of the collaboration influence the creative process."

6/15/09

KIT INTERFACE . Investigação D. Barca

Daniela Barca e Gonçalo Furtado, Kit Interface: Interface Portátil e Intuitivo para Estudantes”, in: Nosso Mundo, Nº 60, Vila do Conde, Março 2009, p.14.